Histórico GC

Grupo Candeeiro - Folclore e Arte Nativa
Na tentativa de reativar o “GRUPO FOLCLÓRICO” do Projeto Rondon, iniciou-se um movimento, de alguns Universitários, que vindos do interior, sentiram a necessidade e a saudade das coisas que vivenciavam em seus Pagos de origem. Como voluntários do Projeto Rondon e sabendo de existência de Tal Grupo, em anos anteriores, tentou-se através de contato com a Coordenação Estadual, a reativação do mesmo.
Não conseguindo êxito, esses Universitários não desistiram e tiveram a idéia de manter contato com a UNISINOS, uma vez que alguns estudantes deste grupo atuavam junto à Pastoral Universitária, sob Coordenacão do Padre Birck. Feito o primeiro contato, e sendo bem recebidos pelo mesmo, o Grupo ficou aguardando a resposta da Reitoria, que não demorou a se manifestar favoravelmente.
Enquanto isso o Grupo se reunia na casa (república) de seus componentes, quando em uma dessas reuniões (31 de Agosto de 1980), na casa do estudante de Engenharia Civil, Cireneu Pierezan, foi lavrada a Ata de Fundação do mencionado Grupo.
Na Unisinos de início o apoio foi quanto a cedência de uma sala para as reuniões iniciais e do grande entusiasmo do padre Afonso José Birck, peca fundamental para a realização do sonho desses Pioneiros dentro da Unisinos. O Grupo inicialmente chamou-se “Grupo Folclórico Unisinos” - GFU, em analogia ao já existente “Coral Unisinos”. Os dias se passavam e o grupo iniciou os ensaios das Dancas Tradicionais, e do Grupo Vocal e Instrumental, ainda na casa dos estudantes, até que a UNISINOS cedeu uma sala para tais ensaios. A seguir, a pedido da Reitoria, foi convocada uma reunião para escolher um nome para esse Grupo, nome esse que fosse ligado à história e Tradicão do Rio Grande do Sul. No dia 21/03/81 aconteceu a reunião, e entre várias sugestões, foi aprovada em votação secreta a sugestão do Estudante de Engenharia Civil  Eleodoro Antônio Escandiel, - CANDEEIRO. Foi trabalhada a idéia e chegou-se a conclusão que o nome definitivo seria: GRUPO CANDEEIRO - FOLCLORE E ARTE NATIVA. Optou-se por chamar GRUPO e não CTG, pelo fato de o 2º ter conotação de GROSSURA entre os jovens da época, e como na Universidade a maioria é formada por jovens, tomou-se essa decisão. Como lema foi escolhido pelos estudantes o seguinte dizer: Alumiando o Pago com a Chama da Tradição. A palavra ALUMIANDO, gerou inicialmente grande polêmica, quanto à grafia (alguns diziam que deveria ser Iluminando), sendo que recorremos aos Professores de Português da Unisinos e nos orientaram que de acordo com o sentido que queríamos dar à palavra, deveria ser Alumiando (Alúmem, luz invisível, espiritual).
E o tempo ia passando e os estudantes já estavam com o Grupo em estágio bem avançado, no que diz respeito à danças, música, poesias, chula e até uma peca de teatro já estava sendo ensaiada.
A divulgação do Grupo era feita nos murais da Unisinos através de cartazes e para a admissão, inicialmente o integrante deveria ser Universitário (poderia ser de outra Universidade). Com o passar do tempo, alguns iam se formando e voltando para suas cidades de origem, outros casando, outras se afastando por motivos profissionais, mas sempre se renovando a cada semestre com novos integrantes.
Depois do Padre Birck, o mediador entre a Unisinos e os Estudantes passou a ser o Padre Chirú, que esteve a frente do mesmo por alguns anos, e por último o Padre Guido com o qual encerrou-se o cilclo do Grupo Candeeiro dentro da Unisinos. Sempre existiu uma Patronagem que comandava o Grupo e com a qual a Unisinos através do seu mediador auxiliava e traçava diretrizes para o funcionamento do mesmo.
Passados 23 anos de atuação dentro da Unisinos e por decisão da Reitoria, o Grupo foi extinto dentro da Universidade e inclusive desfiliado do MTG, pois a Unisinos não tinha mais interesse no mesmo. Acontece que aqueles que iniciaram esse movimento dentro da Unisinos e que por motivos dos mais variados não podiam participar ativamente do Grupo, estavam desde 1990, se reunindo, pelo menos uma vez por ano (aniversário do Grupo) para relembrar aquilo que muito tinha marcado em suas vidas, e resolveram reativar o mesmo junto ao MTG e depois de muito diálogo com a Unisinos, efetivou-se uma nova fase, agora sem o apadrinhamento da Unisinos, mantendo-se orgulhosamente toda sua História, seu passado (aliás, muito brilhante e que levou a Tradição Gaúcha e o nome da Unisinos até para fora do Brasil). Para esse recomeco, novamente a Primeira Patronagem foi convocada, com exceção de alguns que estão longe de São Leopoldo e se iniciou tudo praticamente do ZERO. O Grupo agora possui personalidade jurídica própria e está com sede provisória na casa do seu Patrão atual.

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